Há indícios de que a xilogravura tenha surgido na China em tempos bem remotos. Após a revolução da imprensa com o inventor Gutemberg (Alemanha, por volta do ano de 1450) passou a ser incorporada aos diversos trabalhos impressos como livros, panfletos, cartazes, cartas de baralho e livros devocionais. A palavra xilogravura deriva do grego e significa em linhas gerais gravura em madeira.
Xilogravura de Inocêncio da Costa (Mestre Noza) para a capa do romance História de Juvenal e Leopoldina |
Tradicionalmente os xilógrafos nordestinos preparam a matriz desbastando com lixas (geralmente é utilizada a madeira Umburana-de-cambão, Commiphora leptophloeos) para posterior entalhe das gravuras que serão as capas dos folhetos. O processo de impressão ocorre de forma rústica com a matriz pressionada sobre o papel em máquinas impressoras ou mesmo à mão. Por conta do baixo custo e rápida confecção a xilogravura foi incorporada ao cordel, tornando suas capas mais atrativas.
A Região do Cariri cearense possui xilógrafos reconhecidos no Brasil no âmbito internacional como Damásio Paulo da Silva, João Pereira da Silva, Inocêncio da Costa Nick (Mestre Noza), Manoel Lopes da Silva, Antônio Batista, Walderedo Gonçalves, Stênio Diniz, Abraão Batista, os irmãos Lourenço: José, Cícero e Demontiê, Marcionilio Pereira (Nilo), Cosmo Braz, Airton Laurindo, Antônio Dias entre outros artistas que bebem na fonte inspiradora dos mestres pioneiros.
A Região do Cariri cearense possui xilógrafos reconhecidos no Brasil no âmbito internacional como Damásio Paulo da Silva, João Pereira da Silva, Inocêncio da Costa Nick (Mestre Noza), Manoel Lopes da Silva, Antônio Batista, Walderedo Gonçalves, Stênio Diniz, Abraão Batista, os irmãos Lourenço: José, Cícero e Demontiê, Marcionilio Pereira (Nilo), Cosmo Braz, Airton Laurindo, Antônio Dias entre outros artistas que bebem na fonte inspiradora dos mestres pioneiros.
Xilogravura de João Pereira da Silva para a capa do romance O Boi Mandingueiro e o Cavalo Misterioso, s/d. |
O empenho de José Bernardo da Silva como vendedor de folhetos e posteriormente proprietário da Tipografia São Francisco (hoje Lira Nordestina) em Juazeiro do Norte impulsionou a literatura de cordel e a xilogravura em nível nacional, possibilitando a formação de uma tendência artístico-poética única na história destas expressões.
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Para saber mais, leia:
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Para saber mais, leia:
Carvalho, Gilmar de. A Xilogravura de Juazeiro do Norte. Fortaleza: IPHAN, 2014.
Sobreira, Geová. Xilógrafos de Juazeiro. Edições Universidade Federal do Ceará/PROED, 1984.
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